quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Alive


Pearl Jam


Filho, ela disse, eu tenho uma historinha para você


O que você pensou que era o seu pai era nada, mas a. ..


Enquanto você estava em casa sentado sozinho em treze anos


Seu verdadeiro pai estava morrendo, desculpe você não vê-lo,


mas estou feliz que conversamos ...






Oh eu, oh, eu ainda estou vivo


Hey, eu, eu, oh, eu ainda estou vivo


Ei eu, oh, eu ainda estou vivo


Ei ... oh ...






Oh, ela caminha lentamente, pelo quarto de um jovem


Ela disse que eu estou pronto para você ...


Eu não consigo lembrar nada até aquele dia


Exceto o olhar, o olhar ...


Oh, você sabe onde, agora eu não posso ver, eu só olhando ...






Eu, eu ainda estou vivo


Ei, eu, mas eu ainda estou vivo


Ei, eu, menino, eu ainda estou vivo


Ei, eu, eu, eu, eu ainda estou vivo, yeah


Ooh ... yeah yeah yeah yeah ... oh ... oh ...






Há algo de errado, ela disse


Bem, claro, há


Você ainda está vivo, ela disse


Ah, e não mereço ser


É que a questão


E se assim for ... se assim for ... quem responde ... quem responde ...






Eu, oh, eu ainda estou vivo


Ei eu, oh, eu ainda estou vivo


Ei, eu, mas eu ainda estou vivo


Sim, eu, ooh, eu ainda estou vivo


Yeah yeah yeah yeah yeah yeah

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A vida simples

Nossas vidas são sobrecarregadas e a vida, muitas vezes, nos parece um negócio terrivelmente complicado. Os problemas do mundo são tão incrivelmente complexos e vemos que não há respostas simples. A complexidade sempre nos deixa com uma sensação de desesperança e impotência. No entanto, espantosamente, continuamos, dia a dia, sempre esperando, meio inconscientemente, alguma coisa mais simples e com mais siguinificado.
Assim, o modo de procurarmos a nossa vida e o modo de viver se torna tremendamente importante. Cabe a nós levar á nossa busca essa autentencidade, essa simplicidade, essa franquesa, essa clareza. Se estiverem interessados nisso de viver a vida plenamente, então cabe a vocês aprenderem sobre ela e vivê -la.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Anjo em minha vida

Pequena partilha
Era um dia diferente aquele 10 de fevereiro. Eram mais ou menos 11h25 da manhã quando ela chegou, chorando, e olhou nos meus olhos suplicando ajuda. Nunca vi um olhar tão triste e tão profundo, que me fitava de um jeito que não me deixava desviar o olhar. Mas, desde quando ela ainda se aproximava, chorando, meu coração já chorava com ela, como se já tivesse tocado a razão de suas lágrimas, e eu rezava.
Ela chegou assim, e eu, sem palavras, só soube ouvir. Falei pouco, o necessário, que tão somente introduziu o essencial daquele encontro inesperado e cheio de esperança. Quem poderia prever o que nasceria naquele dia? Nada havia que se pudesse chamar de esperança, nada que os olhos pudessem ver. Trocamos poucas palavras, ela me deu mais de si do que eu lha dei de mim naquela hora; dei-lhe apenas um terço, sem grandes pretenções, sem imaginar o que viria depois dali. Uma amizade que nasceu num dia fatídico, estranho, imprevisível. A alegria foi aos poucos penetrando aquele coração. E a vida renasceu, e já naqueles primeiros dias já a chamava, dentro de mim, de minha filha. Grande responsabilidade que me revigorava, que me enchia de vida também, e que me atraía para aquela alma que me fez encontrar um Cristo diferente, mais próximo, encarnado, em mim e nela.
Hoje não consigo explicar o que acontece, a intimidade que cresce sem tentativas de fugas, sem máscaras, com uma pureza que às vezes me surpreende. Como ser pai, irmão e amigo de alguém, e um pouco de Deus também, sendo homem, e imagem de Cristo, humano e um pouco divino? Eis o Cristo, que vive em mim sem que eu O veja, e que me encontra no meu próximo mais próximo que me chama de melhor amigo, ou de anjo, mensageiro.

Autor: Meu anjo amigo ( Paulo Chaves)

terça-feira, 13 de julho de 2010

É o dia do rock," desculpe a quem não gosta e parabéns aos ouvintes da arte escura"

domingo, 20 de junho de 2010


Foto de Sebastião Salgado
Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco

Fotógrafo brasileiro
Sebastião Salgado
20/06/2010
Publicação: Daisa Tertuliano

Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro reconhecido internacionalmente

"Quis provocar um debate sobre o estado do planeta. Esta globalização de que tanto se fala não são apenas cifras. Também são pessoas que estão sendo globalizadas. Deixaram-me fotografá-las, tenho a responsabilidade de mostrar estas imagens da maneira mais ampla possível. É uma exposição global."No ano 2000, quatro cidades no mundo abrigaram ao mesmo tempo a exposição "Êxodos", do fotógrafo Sebastião Salgado. Salgado passou sete anos retratando migrantes, excluídos, marginais e miseráveis - gente sofrida do mundo inteiro.Filho de pecuaristas, Sebastião Salgado é o único filho homem entre sete irmãs. Mudou-se para São Paulo para estudar economia na Universidade de São Paulo, tornando-se mestre em economia em 1968.Em Paris, passou a estudar na Escola Nacional de Estatísticas Econômicas, onde obteve o doutorado em 1971. Passou a trabalhar na África, para a Organização Internacional do Café, atividade a que se dedicou até 1973.De volta a Paris, iniciou começou a trabalhar como repórter-fotográfico free-lancer. Passou depois a trabalhar para agências de prestígio, como a Magnum Photos, em 1979.De 1979 a 1994 dedicou-se a vários projetos, entre os quais a cobertura da guerra de Angola, o seqüestro de israelenses em Entebe e o atentado ao presidente Ronald Reagan, dos EUA.Viajando pela América do Sul, captou imagens que resultaram na exposição e no livro "Outras Américas", em 1986. Em 1993 dedicou-se a um projeto sobre a extinção do trabalho manual, em 26 países, do que resultou o álbum "Trabalhadores".Sebastião Salgado fundou sua própria agência, a Amazonas Images, em 1994, e realizou diversas viagens para documentar populações marginalizadas de 41 países. As imagens desse projeto foram reunidas na exposição "Êxodos", em 2000.Sebastião Salgado é um fotógrafo reconhecido internacionalmente e já recebeu os principais prêmios de fotografia do mundo. Vive em Paris, casado com Lélia, e tem dois filhos, Juliano e Rodrigo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

UM NOVO HORIZONTE NA CRIAÇÃO


Acordamos. Pouco depois de calarmos o despertador, as notícias vão-nos entrando despedaçadas pelos ouvidos dentro, no meio da nossa luta contra o sono. Fica-nos na memória o resto de uma reportagem sobre o caso Madie. No metro, no autocarro ou ao chegar à faculdade alguém nos dá um gratuito. Os olhos correm pelas poucas páginas daquele jornal. A morte de frio de um sem abrigo provoca um breve momento de incomodo. Guardamos o jornal na mochila para aproveitar o sodoku para uma aula teórica. Depois das aulas, vamos à sala de informática. Vemos os mails. Abrimos o messenger. Ao nosso lado, um professor lê o Público. Continuam a aumentar as vítimas do terrorismo. Na nossa cabeça ressoa uma pergunta: como se pode lutar assim? À noite, enquanto cumprimentamos a nossa mãe ao chegar a casa, ouvimos o Rodrigo Guedes de Carvalho, na Sic, falar de uma descoberta qualquer que pode ajudar os doentes de SIDA. À noite, ao voltar do cinema o olhar de um personagem fica gravado na memória.Muitas vezes é assim que o mundo nos entra pelos sentidos. Mais ou menos aos pedaços. Como peças de um puzzle que temos dificuldade de encaixar.